quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Um tanto bem maior...

Quanta mudança alcança meu ser, quando te encontro, Me seguro, me asseguro para não deixar que o resto se destrua o que você dentro de mim se fez. Se desfaz em paciência, minha flor, minha aurora, meu ser que se transforma, Pode ser assim, mas daqui a pouco não!!! Reciclar o lixo que há dentro de mim, Sair de minha boca o que ainda de valioso me pertence, a poesia que em mim prevalece. Escrever um texto, procurar um pretexto para então te encontrar nas entrelinhas me deixar levar. Vou criar asas pra eu me libertar e te encontrar! Não ter pressa, não me apertar, quando estou contigo não vejo os segundos passar. Entre as notas musicais encontro o FÁ o SÁ o encontro em Nós. Sempre existe uma exceção, entre regras o perdão, entre o certo o errado, entre nós o passado que se estende num presente, um coração partido remendado de lembranças. Somos de uma forma ou de outra insetos que se criam, sejam para qual for nosso desempenho, a verdade é que não há desenho, nem brincadeiras, somos o que temos por dentro, sabemos quando humilhamos, sabemos quando sonhos destruímos, somos insetos INFERIORES ao que existem. Assisto tudo o que se passa em mim, meus segredos meus secretos, já perdi o controle que outrora tinha. Trago lembranças, trago rancor, trago amor, amo para não me decepcionar quando me encontro, e o que resta, é o que me resta, sem sentido, sem cor! Alguma coisa acontece quando vejo você, quando passa por mim, quando te ouço, quando canta e me encanta. O trajeto trajado de flores, essas que me desprezam, que me alegram, pois se fazemos simplesmente não vale a pena, trago para não esquecer quem sou. Vou engarrafar a dor, a tristeza, a beleza a gentileza, em minh’alma. Nada se parece, nada se condiz, com o que o prefacio me diz. Tudo parece o que não é, e se é; onde está então? Atrevo-me pra perto do seu sagrado abrigo de dor, para mostrar e deixar ali meu amor. Me habituar com o que me habita, me habituar com a dor com o transpassado inalcançável explendor. Tenho medo de ficar sem amor, mas só enquanto houver você do outro lado, vou soltar a prosa o verbo para explanar o que sinto, de poesia me encher e sair voando para onde quer que for. Para te encontrar, a porta aberta a poesia um alerta. Enquanto houver quem encha esse peito vazio de poesia, então viverei e em toda a oportunidade sobreviverei.
Só enquanto eu respirar...
Inspiração: O Teatro Mágico